Conheça a Pinóquio Traductions
Antes de mais nada. Esta é uma história de ficção. Esta é uma história sobre os riscos com a tradução juramentada. Ficção ou não, você é quem decide, mas a conversa é séria e se não entender o que ocorre, que precisa de tradução juramentada pode ter sérios prejuízos.
Era uma vez um blogueiro de aventuras. Ele pagava jabá em redes sociais na internet e convidava, em seu site, mais pessoas a produzirem mais conteúdo promovendo o seu business entrepreneurial starter-upper com direito a CEO, CFO e outros títulos bombásticos [Escrevi, sim, deliberadamente, tudo errado] em troca de mais jabá de rede social.
E qual o problema com isso? Vários. O blogueiro do jabá não falava para seus potenciais clientes que interceptava os trabalhos da concorrência por meio de clonagem parcial de nomes comerciais e implantação na internet de endereços fajutos próximos aos endereços reais de seus concorrentes. Ele não contava para ninguém que suas supostas avaliações positivas são internas no seu site e, portanto, muito suspeitas, e que o contator de traduções feitas até o momento era, diante dos números, tão fajuto quanto seus endereços de araque. Mais do que tudo, ele subestimava a inteligência alheia achando que ninguém ia perceber suas táticas predatórias.
Evite riscos com a tradução juramentada: tradução está mais para Nerd do que para Aventureiro do Himaláia
O boneco de nariz comprido parecia ter, além de um ego muito inflado e fascínio por ostentação, recursos (Quem sabe provenientes da China? Dado um certo fascínio por certa cor) e mentia para sua clientela, chamando seu preço sucateado de “preço justo”. Ora, se o preço do Pinóquio era justo, o preço de todas as traduções feitas, de acordo com a lei, por tantos anos e tantos tradutores sérios que dedicaram suas vidas e carreiras a um trabalho que representasse real vantagem e economia para seus clientes é que era injusto? Acho que não. Amigo, dura lex sed lex. Ninguém tinha explicado para o Pinóquio que, quando um profissional segue uma precificação estipulada por lei, ele não está sendo “injusto”, mas apenas zelando por sua carteira – que é bem mais difícil de obter do que ttulo de CEO de empresa bancada pelo papai ou capital de especuladores.
Mas nosso protagonista se achava mais esperto do que a maioria dos ursos e que nada disso importava. Na verdade, ele era tão estúpido que muito possivelmente não via problema nenhum no que estava fazendo. Esse é, exatamente, o problema do especulador que invade um segmento que não conhece. E não se engane, meu prezado leitor de contos de ficção, porque o único interesse real da operação de nosso amigo era atacar a tradução juramentada, utilizando outras formas de tradução como cortina de fumaça. Ou será que vamos acreditar que quem precise traduzir uma patente vai ter a mesma ingenuidade do intercambista e arriscar em um serviço prestado por um website que não identifica seus profissionais.
A Tradução sem Consciência de Riscos
Enfim, parecíamos estar em um mundo sem o Grilo Falante. Afinal, quem precisa de ética no mundo das redes sociais, certo? Para seu potencial cliente imediatista bastava assistir o vídeo de aventura do mano brother, em sua última aventura esnobe, para que esse clliente achasse ter encontrado um jeito de se dar bem com a tradução juramentada dos documentos que precisava para mudar para o Canadá, já que lá é que é um país sério (e já que essa, jurou pelo seu nariz, seria a última vez em que faria algo de desonesto antes de virar canadense e se esquecer do pastel com caldo de cana).
Preços extremamente baixos são alarme do Riscos com a Tradução Juramentada
Eram novos tempos: ah! bastava acenar o preço mais baixo e estava tudo resolvido, já que o inocente da rede social não entende a diferença entre uma tradução juramentada e uma tradução sucateada. Esse operador era desonesto e mentiroso e, a partir de uma mentira inicial, dever-se-ia questionar tudo o que viesse de nosso prototípico Pinóquio.
Tradução Juramentada não é uma operação para marketeiros. É um trabalho sério de responsabilidade civil com sérias consequências para o profissional que faz o trabalho na forma prescrita e, aparentemente, só para ele. Para cada assinatura de um tradutor juramentado existe um risco jurídico. Infelizmente, sempre existirá o “profissional”, usando aqui o termo de forma muito ampla, que, por crer ter achado um jeito mais fácil de ganhar dinheiro, aceita ser manobrado por um tubarão. Esse, aliás, o mesmo princípio que a CIA usava para aliciar espiões: bastava achar os alcoólatras, os individados, os jogadores, os preguiçosos e, voilá: “Habemos Spy!”
Para quem procura o preço milagroso, deixo minha pergunta: quanto você gostaria de pagar por meu trabalho para que eu não cometa uma injustiça com você que sequer entende ou quer entender os custos que são inerentes e inextricáveis.
Entendem agora por que a tabela precisava existir? O preço final disso será a extinção de uma profissão necessária por desinteresse pela profissão. Ninguém está aparentemente disposto a pensar que o trabalho do tradutor público também precisa existir (e até certo ponto ser subsidiado – no sentido de que um trabalho precisa, às vezes, equilibrar outro) para que no dia em que o judiciário, ou alguém que vai se casar, por exemplo, precise de um intérprete, um intérprete exista para atender essa demanda. Ou que quando uma tradução verdadeiramente de emergência precise ser feita, exista alguém minimamente disponível para fazê-la.
O Desaparecimento do Tradutor Público é outro Risco de Tradução Juramentada
Quem fará isso no dia em que ninguém mais se interessar em ser um tradutor público? É bastante cansativo ser comparado somente com base em preço por quem é mal informado sobre os riscos que corre. É na hora do resultado do intercâmbio cultural, ou de mudar para onde quer que seja que a conta real chega. Tradução juramentada não é a burocracia. Ela é, se muito, uma decorrência da real necessidade que alguém tem de ler o seu documento para que sua vida ande. Ninguém, consequentemente, deveria querer correr riscos com tradução juramentada.
Essa história não tem final feliz. Diante das reclamações de clientes, bastará empurrar a culpa para o tradutor sucateado e mover a fila. A conta vai terminar sempre no tradutor: no tradutor que perdeu seu sustento, no tradutor que se corrompeu em troca de valores que não pagam nem o cartucho de tinta. para quê? Para um filhinho de papai achar que ele é CEO de start-up. Vou explicar o que, de fato, constitui uma start-up em um mundo ético em um próximo artigo, Sr. Musk.
O Risco de Tradução que mais prejudica: A Devolução de seu Trâmite.
Mas talvez não. Talvez esse seja o caso de um delito com duas vítimas, já que o comprador desses serviços está levando gato por lebre – não que ele vá perceber. O fato de haver uma recusa ou devolução de uma tradução não significa que ela não contenha defeitos. Esses defeitos são capazes de potenciais danos. Além disso, também não passa pela cabeça da maioria das pessoas que alguém possa lucrar com uma tradução mal feita. A realidade, no entanto, é mais complexa do que isso e a tradução deficitária pode causar problemas de tramitação, recusas de vistos e prejuízos com adaptações e equivalências profissionais e acadêmicas.
Enfim, essa é uma história de ficção e qualquer semelhança com enredos e personagens reais não é intencional. Mas a realidade pós moderna, lembrem-se, é sempre mais dura e obscrura do que o enredo de séries de streaming.
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